Fatores de Risco, prevenção, sinais e sintomas

Um dos fatores de risco é a ocorrência prévia de gravidez molar. Além disso, esta neoplasia possui predileção por extremos da idade reprodutiva, sendo o risco significativamente aumentado na idade superior a 35 anos e discretamente aumentado nas mulheres com menos de 20 anos.

Sinais e sintomas

A Neoplasia Trofoblástica Gestacional pode ocorrer após um aborto molar, um aborto habitual, uma gravidez ectópica ou mesmo após uma gestação a termo. Assim, deve-se estar atento a sinais de atraso menstrual e sangramentos anormais após qualquer gestação.

Diagnostico e estadiamento

O exame de gravidez (HCG) é o marcador mais importante para quem tem Neoplasia Trofoblástica Gestacional. É importante dizer que mulheres com tumor sem origem definida e em idade fértil, também devem fazer o teste de gravidez para surpreender uma possível Neoplasia Trofoblástica Gestacional.

A ultrassonografia obstétrica é indicada para avaliação de sinais típicos da mola hidatiforme, que juntamente com o exame positivo de gravidez definem o diagnóstico. Sempre que possível, deve ser realizada avaliação patológica de material retirado no esvaziamento uterino.

Antes de se iniciar o tratamento da Neoplasia Trofoblástica Gestacional, é indicada radiografia de tórax para identificar possíveis metástases pulmonares. Naqueles casos em que se demonstra a presença de metástases pulmonares, a ressonância nuclear magnética de abdome superior e crânio são necessárias. Estes exames permitem a determinação do estadiamento anatômico da doença (I, II, III ou IV) e deve-se proceder com a classificação do escore de risco da Organização Mundial de Saúde em baixo ou a alto risco para a resistência ao tratamento com um único agente quimioterápico.