Fatores de Risco e Prevenção do Câncer de Vulva


Fatores de risco 

Os principais fatores de risco para desenvolver câncer de vulva incluem lesões pré cancerígenas da vulva (chamadas deneoplasia intraepitelial vulvar -NIV), lesões pré cancerígenas de vagina (também conhecidas como NIVA) ou também as pré cancerígenas de de colo uterino (conhecidas como NIC); Idade: acima de 70 anos (maioria dos casos); história prévia de câncer de colo uterino; infecção pelo papiloma vírus humano (HPV); tabagismo, presença de doença na vulva chamada de íquen escleroso e atrófico e doenças que causam queda da imunidade,  como infecção pelo Vírus da Imunodeficiência humana (HIV).

Reduzir a exposição aos fatores de risco é a principal forma de prevenir o câncer de vulva.

A vacinação contra o HPV de alto risco reduz o desenvolvimento destas lesões pré- cancerígenas, o que diminui a incidência de câncer de vulva.

O tratamento precoce de lesões pré-cancerígenas do câncer de vulva também é uma forma importante para prevenir a lesão cancerígena propriamente. O tratamento pode ser realizado com cirurgia, laser ou uso da medicação tópica imiquimod.

Vacinação contra o HPV

A vacina contra o HPV é segura, eficaz e protege contra diversos tipos de câncer, incluindo os de colo do útero, boca, vulva, vagina, pênis, ânus.

Atualmente, há três vacinas contra o HPV: a vacina bivalente (Cervarix®) contra os HPVs 16 e 18, a vacina quadrivalente (Gardasil®), contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 e a vacina nonavalente (Gardasil® 9), que oferece proteção adicional contra os subtipos 31, 33, 45, 52 e 58.

A vacina quadrivalente faz parte do calendário vacinal do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e deve ser administrada em duas doses, com intervalo de seis meses, a meninas de 9-14 anos e meninos de 11-14 anos. Meninas e meninos que chegaram aos 15 anos sem completar as duas doses da vacina podem também atualizar o esquema vacinal. Desde 2017, a vacina contra o HPV está também disponível para mulheres e homens vivendo com HIV, ou que sejam pacientes transplantados ou oncológicos. Em 2021, o Ministério da Saúde ampliou a indicação da vacinação para as mulheres com até 45 anos com uma destas condições. A vacina nonavalente não está disponível no Brasil.

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